Há uma semana atrás, um incêndio na boate Kiss em Santa Maria, RS, deixou mais de 230 mortos.
Essa tragédia se tornou assunto internacional.
Acompanhei o que estava acontecendo, mas, meio que por respeito, não fiz nenhum comentário.
Aliás, essa tragédia foi causada por 3 coisas bem conhecidas quando o assunto é trânsito: Negligência, imprudência e imperícia.
Negligência, por conta dos donos da boate; imprudência por conta do vocalista da banda que se apresentou usando um sinalizador proibido e imperícia das autoridades.
Só que o assunto do “re-abre” das nossas atividades é uma história de como você pode escapar de uma tragédia por sorte, mas, como num passe de mágica do azar, acabar perdendo a vida num acidente de trânsito:
A estudante Jéssica de Lima Rohl, 21 anos, integrava a comissão organizadora da festa “Agromerados”, a festa que terminou no que ocorreu na madrugada do domingo da semana passada.
Ela não foi a festa a pedido do namorado, que trabalhava no Paraná.
Mas justamente na noite de sábado, há poucas horas do aniversário de uma semana da tragédia em Santa Maria, Jéssica e Adriano Veloso Stefanel, 20 anos, sofreram um acidente que viria a ser fatal: o carro onde os dois estavam bateu de frente com uma carreta.
Os corpos foram liberados entre a noite de sábado e a manhã de domingo (3), conforme o Instituto Médico Legal (IML) de Toledo, e transportados para o estado gaúcho. Justamente na madrugada do sétimo dia pós-tragédia de Santa Maria.
Essa notícia apareceu no G1.
Isso dá para mostrar os golpes da sorte e do azar para Jéssica:
Sorte: ter escapado daquele incêndio, e ter escapado de ser uma das mais de 230 peesoas que morreram queimadas, ou asfixiadas, ou pisoteadas na Kiss, na terra natal.
Azar: uma semana depois disso, ter morrido em um acidente de carro com o namorado no Paraná, a caminho de Santa Maria…
Que Deus dê conforto às famílias de Jéssica e Adriano, que sem estarem na tragédia, se encontraram, lá no céu, com os outros mais de 230 mortos em mais um triste capítulo da nossa história.
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