domingo, 24 de junho de 2012

Sílvio Santos morreu…

…Pelo menos para o “Pânico na Band” e a Band

A manchete choca quem é fã do homem do Baú, mas é mais um capítulo da richa entre Sílvio Santos, a trupe do Pânico e a Bandeirantes.

Vale lembrar como tudo começou(com informações do RD1):

Por meio de um despacho oficial, o desembargador Vito Guglielmi, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a pedido de Silvio Santos, proibiu a Band de exibir imagens do apresentador. A emissora não pode, inclusive, exibir imitações de Silvio. Desta forma, Wellington Muniz, que imita o empresário no “Pânico”, não poderá mais interpretar seu personagem mais famoso na TV.

O ex-dono do baú alegou que o “Pânico” dublou um palavrão que ele não disse. Semanas atrás, o humorístico tentou entrevistar Silvio, mas ele se recusou, fazendo alguns sinais com a boca, que acabou virando palavrão em dublagem feita pelo programa.

Os humoristas também terão que ficar a 100m do comunicador. Caso a emissora descumpra as ordens, terá que pagar multa diária  de 100 mil reais. Silvio já havia recorrido à primeira instância na Justiça, mas não obteve sucesso. O juiz avaliou que a proibição iria ferir a liberdade de imprensa. No entanto, o desembargador Vito Guglielmi interpretou como abuso por parte do “Pânico”.

Mais de 20 dias depois, a Band tentou um “efeito suspensivo”(uma livre adaptação vinda do mundo futebolístico(Edu César fellings)) mas, o mesmo desembargador (e estraga-prazeres) que concedeu o efeito suspensório em 28 de maio, não aceitou os argumentos da Band para que houvesse uma liberação. Segundo a emissora, que recorreu no último dia 14, a medida “traduz censura prévia à liberdade de imprensa, constitucionalmente vedada”, além de que por ser “pessoa notoriamente conhecida”, Silvio estaria “sujeito à caricatura e imitação”. O desembargador, por sua vez, disse que o humorístico é praticante de “imprensa meramente jocosa, humorística, que daquela [da imprensa jornalística] guarda distância, ainda que mereça igual respeito”. Além disso, concluiu que a caricatura descrita pela Band “ganha outros contornos” – o de perseguição – quando se torna “prática habitual”.

Segundo round: A Band disse que Wellington Muniz, o Ceará, possui um documento assinado por Silvio onde o próprio autoriza a imitação, mas o desembargador deixa claro que a partir do momento em que o animador entrou com a ação, “essa suposta autorização claramente deixou de existir”.

O caso ainda terá apreciação de uma Câmara de desembargadores do Tribunal de Justiça. Enquanto isso, Ceará segue diversificando suas imitações no palco do “Pânico”.

Porém, o que pode ser provisório, pode ser para sempre, por isso, hoje, foi o dia em que o “Patrão” morreu, pelo menos para o Pânico na Band, e para toda a Band.



Um comentário:

  1. Proibir imitação pode né? Roubar dinheiro público para salvar seu banco falido tb pode né. Vender ilusão para pessoas humildes como Baú tb pode né? Independentemente de defender o Pânico ou não o indivíduo tem muitas décadas de tramoias...

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