sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Crônicas Além do Absurdo: Derrubando uma Voz que não é do Brasil

Hoje, no Tudo Rádio, li a notícia de que as duas rádios que levam a marca Jovem Pan, e a Fast 89, de São Paulo, foram obrigadas a voltar com a retransmissão do programa mais brega, insípido, horroso do rádio brasileiro: A Voz do Brasil.

A EBC Serviços(antiga Radiobras) mantém o programa no ar com a desculpa esfarrapada de levar informação à quem não tem acesso. Mas hoje em dia, o povo pode acompanhar o que acontece nos 3 poderes máximos do país nos noticiários privados e até nas emissoras pertencentes à EBC e nas rádios oficiais dos poderes Legislativo e Judiciário.

O problema, é que, quem não sabe disso, é a EBC, que mantém essa podridão no ar, deixando vários ouvintes na mão quando o assunto é trânsito, e derrubando a audiência das rádios, pois os ouvintes sabem que quando dá 7 da noite, já não tem sentido em manter o rádio ligado quando aparece essa porqueira do Governo Federal, e vão ligar a TV.

Nos últimos anos, várias rádios entraram na Justiça para flexibilizar o horário de exibição da Voz do Brasil, ou até mesmo para não retransmití-la, caso da JP, da 89, e de outras tantas, porém, a União, estraga-prazeres, como sempre, consegue virar o jogo a favor desta merda.

Para alguns parlamentares, o programa é um alto-falante dos seus mandatos, mas temos a internet e outros meios para sabermos o que eles estão fazendo…

Estão pensando num projeto de flexibilização do programa, mas este projeto ainda está na gaveta.

E ainda tem gente defendendo essa joça, dizendo que gente dos “rincões desse país” se inforam através da Voz do Brasil. Só mesmo sendo louco por essa porcaria, viu?

E por causa da Voz do Brasil, o ouvinte não pode se informar sobre o trânsito, e mais: Quando um avião da TAM atravessou a pista do aeroporto de Congonhas, em 17 de julho de 2007, e explodiu em uma das mais movimentadas avenidas de São Paulo, matando 188 pessoas, o ouvinte, porém, não pôde ter informações sobre a tragédia e o caos nas ruas porque as emissoras de rádio foram obrigadas a suspender suas transmissões durante longos 60 minutos para veicular A voz do Brasil. Da mesma forma, durante a catástrofe das enchentes ocorridas em Santa Catarina em novembro de 2008, quem sintonizou o rádio às 19 horas foi privado de informações sobre a calamidade.

E por esses motivos que vamos iniciar, na internet, a grande campanha: “Derrubando uma Voz que não é do Brasil”, para acabar com essa grande injustiça do rádio brasileiro.

Rádio foi feito para prestar serviços, para informar, divertir e emocionar o ouvinte, não como palanque de certos políticos, nem como alto-falante do Governo Federal.

Vamos nos mobilizar para acabar com essa praga radiofônica, que assola ouvidos em todo o país.

O mesmo ouvinte que gosta de música, serviços e informação, não é o mesmo ouvinte que ouve informação mandada guela abaixo pelo Governo Federal.

A campanha “Derrubando uma Voz que não é do Brasil” é para

- Acabar com um programa decadente e que irrita milhões de ouvintes há mais de 70 anos;

- Por um ponto final no palanque usado por alguns políticos;

- Defender o verdadeiro uso do rádio, que é para prestar serviços, levar informação, esporte e música à população;

“Derrubando uma Voz que não é do Brasil”, uma campanha da Rede Além para quem acha que rádio não é pinico imposto pelos 3 poderes…



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