sábado, 12 de novembro de 2011

A Seleção da Hungria de 1954

Uma exceção à regra. A Hungria tinha o melhor futebol da década de 50, na Europa, até então. Favorita ao título, os húngaros levaram a medalha de ouro nas Olimpíadas, aliás, 3 - que não é bem um título a se levar em conta. Portanto, esse brilhante time será lembrado por aqui.

Bom, como já foi dito, a Hungria era a sensação da Copa do Mundo. Assim como o Brasil de 1982. Na primeira fase da Copa de 1954, os húngaros aplicaram um 9 x 0 na Coreia do Sul e um curioso 8 x 3 na Alemanha Ocidental reserva - que mais tarde venceria a Copa. Futebol envolvente sob o comando de Puskás - um que jogava pouco - a Hungria avançava na competição.

Nas quartas-de-final, o adversário era o atual vice-campeão do Mundo. Quem era? O Brasil. O confronto ficou conhecido como a "Batalha de Berna", por conta do entrevero entre brasileiros e húngaros durante a partida. Nilton Santos e Boszik trocaram socos, Tozzi chutou Lorant. Todos expulsos. Até o brilhante Puskás, que estava contundido, acertou uma garrafa num brasileiro. A briga continuou nos vestiários. 

Sim, o jogo terminou 4 a 2 para a Hungria. O Brasil lamentou a derrota - por conta do confronto antecipado com a Hungria. 


O feito húngaro foi maior. Venceram, também por 4 x 2a, os atuais campeões da época. O Uruguai deu mais trabalho. Levou o jogo para a prorrogação. Levou dois gols e perdeu.

E na final, veio o confronto com os alemães - ocidentais. No começo do jogo, a Hungria abriu 2 a 0. Com 20 da primeira etapa, o jogo já estava em 2 x 2. Na segunda etapa, os alemães fizeram o terceiro - da virada. Puskás teve um gol mal anulado, ainda. Mas deu Alemanha Ocidental.



Frustação húngara. 

De lá para cá, não se viu uma seleção húngara tão boa quanto aquela.

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