Sob o comando do Mestre Telê Santana, o Brasil foi à Copa do Mundo de 1982, na Espanha, mais uma vez como favorita. Após uma campanha ruim em 1974 e após a presepada peruana na Argentina, em 1978, que deu apenas o terceiro lugar aos brasileiros, a seleção canarinho buscava o quarto título. Era um time sensacional. Entre os principais, Falcão - o rei de Roma - Sócrates, Zico e Roberto Dinamite.
O sistema de disputa era diferente do atual. Apenas 24 seleções disputavam o Mundial. O Brasil jogou a primeira fase em Sevilla, contra União Soviética, Escócia e Nova Zelândia. O jogo mais complicado foi contra os soviéticos, um 2 a 1, de virada, na segunda etapa. Contra Escócia e Nova Zelândia, um passeio. 4 x 1 e 4 x 0, respectivamente. E assim, o Brasil se classificou em primeiro, no Grupo F.
O problema foi na segunda fase. Pelo regulamento, os dois primeiros de cada grupo - e eram 6 grupos - avançariam para a segunda fase. E na segunda fase, 4 grupos de 3 seleções seriam formados. Os campeões de cada grupo iriam para as semifinais.
O Brasil caiu no grupo da Itália, bicampeã do mundo. Além desses, a atual campeã, Argentina, completaria o Grupo 4. Os nossos hermanos não deram trabalho. Perderam por 2 x 1 para a Itália e por 3 x 1 para o Brasil. Ou seja, um empate no confronto entre italianos e brasileiros, daria a vaga ao Brasil.
O jogo terminou com vitória da Itália, 3 x 2. Paolo Rossi foi o carrasco, marcou os três gols. O Brasil teve o sonho do Tetra adiado, mais uma vez.
A Itália foi campeã, em cima da Alemanha Ocidental.
Uma das brilhantes gerações, que eu não tive a oportunidade de ver, que nada conquistou.
No sábado, a seleção holandesa de 1978! Não perca!
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